Combater a corrupção não é fruto de algum ímpeto súbito de civilidade estéril, e sim compromisso com a retidão no uso do que é público, as verbas que existem como contribuição compulsória de cada cidadão a partir dos impostos que se transformam em dinheiro para ser usado em políticas públicas para melhorar a condição de vida de cada indivíduo paraense e brasileiro.
Com essa convicção foi que o TCE se fez presente no IX encontro do Conselho Nacional de Controle Interno, no Hangar, encerrado na quinta 26, representado pelo corregedor do tribunal, conselheiro André Dias.
Ele coordenou o painel “Auditoria Governamental Como Instrumento de Melhoria da Gestão”, dividido em duas palestras “Governança Pública e o Papel do Tribunal de Contas da União” e “Obstáculos Enfrentados pelo Controle Interno e Avaliação de alternativas para efetividade das recomendações dos Relatórios de Auditoria”.
Na avaliação do conselheiro André Dias, tanto o TCU quanto os TC’s contribuem com o combate à corrupção na medida em que ao longo dos anos fiscalizam e fazem recomendações sobre procedimentos governamentais não apenas no sentido formal, como também no aspecto operacional, através das auditorias, para que os governos atinjam plenamente as metas globais de gestão, com eficiência dos gastos, em áreas essenciais como educação, saúde, seguro e transporte.
Nesse sentido, as ações do TCE para fortalecer o controle interno, como o Programa de Interiorização Conversando com o Controle Interno, também contribuem para a efetividade das recomendações que são enviadas aos governos, seja o estadual sejam os municipais, pelos órgãos de controle interno, para o uso correto e eficiente dos recursos públicos.
