TCE-PA inicia campanha de Novembro Azul incentivando a conscientização de prevenção ao câncer de próstata

O Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) inicia o mês de conscientização sobre a prevenção ao câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, com o objetivo informar e incentivar às ações preventivas de combate à doença. 

Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve a doença de forma mais avançada. A melhor forma de garantir a cura do câncer de próstata, mesmo na ausência de sintomas, é por meio do diagnóstico e tratamento precoces, além de cuidados com a saúde, como a prática de atividades físicas.

Fatores de risco

  • histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
  • raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
  • obesidade.

Sintomas

O câncer de próstata não apresenta sintomas na fase inicial, quando alguns sinais começam a aparecer, os tumores já estão em fase avançada em cerca de 95%, dificultando o sucesso do tratamento.

Na fase avançada, os sintomas mais comuns são:

  • dor óssea;
  • dores ao urinar;
  • vontade de urinar com frequência;     
  • presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Prevenção e tratamento

A melhor forma de garantir a cura do câncer de próstata, mesmo na ausência de sintomas, é o diagnóstico precoce. Homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal e o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico), porém uma consulta com o urologista é recomendada em todas as faixas etárias. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados no exame de toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

Apesar dos altos índices de cura, se identificado em fase inicial, ainda há muito preconceito em relação à realização do exame, o que leva muitos homens a serem diagnosticados com a doença em estágio avançado e, consequentemente, com maior dificuldade de reversão do quadro, por isso o TCE-PA apoia e reforça esta causa no sentido de desmistificar e conscientizar os servidores quanto à prevenção e o autocuidado.

Fontes: Agência Brasil / Sociedade Brasileira de Urologia

Novembro Azul 2