Tribunais de Contas prestigiam Conferência Internacional Amazônica e Novas Economias

O Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) participou na quarta-feira, 30, da abertura da Conferência Internacional Amazônica e Novas Economias, evento que ocorre até sexta-feira, 1º de setembro, no Centro de Convenções e Feira da Amazônia - Hangar, em Belém (PA).

A Conselheira Presidente Rosa Egídia Crispino C. Lopes, compareceu à Conferência, juntamente com o Conselheiro Vice-Presidente Fernando Ribeiro e a Conselheira Daniella Barbalho. Também estiveram presentes os Conselheiros Edilberto Pontes, presidente do Instituto Rui Barbosa e membro do TCE Ceará; Paulo Martins, vice-presidente do TCE Amapá, e o ouvidor Reginaldo Parnow Ennes, também do TCE-AP.

Promovida pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), a iniciativa reúne autoridades, especialistas, investidores, organizações públicas e privadas e lideranças em palestras e painéis relacionados ao tema da sustentabilidade na Amazônia. Uma das ilustres presenças foi a Fábio Feldmann, autor de parte da legislação ambiental brasileira, fundador da SOS Mata Atlântica e participante de várias ONGs brasileiras e internacionais.

TCE-PA – Na sexta-feira, 1º de setembro, a Conselheira Rosa Egídia e o Conselheiro Vice-Presidente Fernando Ribeiro apresentarão o painel “Desenvolvimento da Amazônia: Visão dos Tribunais de Contas na Governança Ambiental”, que terá como principal palestrante o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas.

O painel debaterá o papel dos TCs na governança ambiental, no contexto da utilização eficiente e sustentável dos recursos naturais da Amazônia.

Abertura - A programação da Conferência Internacional Amazônica e Novas Economias teve início com o pronunciamento do diretor-presidente do Ibram, Raul Jungmann, o qual confirmou o compromisso do segmento da mineração em enfrentar a crise climática global.

Segundo dados do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, da Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que até 3,6 bilhões de pessoas, na maioria residentes no hemisfério sul da Terra, vivem em condição de vulnerabilidade com a emissão de gases poluentes de forma indiscriminada na atmosfera, estando sujeitas 15 vezes mais a catástrofes por alterações do clima. A Amazônia ocuparia papel central na minimização dos impactos ocasionados pelo efeito estufa e na busca por novas alternativas sustentáveis de promoção de renda e de uma economia sustentável no globo.

Na sequência, a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), María Alexandra Moreira López, destacou a variedade biológica existente na região, atualmente habitada por mais de 50 milhões de pessoas.

O governador do estado do Pará, Helder Barbalho, reforçou a necessidade de se valorizar a biodiversidade como o maior patrimônio amazônico, em específico, da população paraense, fortalecendo a ampla mobilização a favor de uma transição econômica local, que pretende deixar de ter o perfil apenas extrativista e agropecuário para considerar a Floresta Amazônica como uma nova commodity. “Nosso estado apresenta um mosaico de desafios, um mosaico de oportunidades. Devemos valorizar nossa população, composta por cerca de 9 milhões de brasileiros”, completou.

O CEO do International Council on Mining and Metals (ICMM), Rohitesh Dhawan, e o diretor-presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, também completaram as manifestações que ratificaram o discurso de um novo futuro para a Amazônia e o mundo a partir de novas formas de produção econômica e social.

O destaque do primeiro dia da programação ficou com a palestra magna proferida pelo 8º secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, que apontou a urgência de se preservar o meio ambiente para se manter a vida humana. Alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU seria, na avaliação de Moon, o caminho mais adequado para se obter êxito nessa tarefa que pertence a todos os homens e mulheres de nosso planeta.

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